“A casa dos ímpios se desfará, mas a tenda dos retos florescerá” (Pv 14.11).“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens. Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” (Pv 3.1-5).
INTRODUÇÃO
Vivemos em uma época de tão grande instabilidade
social, que constantemente os homens procuram alternativas que, de alguma
forma, contribuam para um melhoramento da sociedade. No meio desse “fogo
cruzado” está a família, que têm suas estruturas abaladas, desfavorecendo a
solução dos problemas sociais. Quando entendemos a família como a coluna mestra
da sociedade, temos uma nova visão e conseguimos dimensionar o papel da mesma,
na organização de uma sociedade justa e igualitária.
Nesse pequeno estudo, analisaremos 4 fatores que
contribuem para que um casamento permaneça estável, estabilizando, assim, a família e, finalmente, a sociedade. É
importante notarmos também, que a igreja depende de uma família forte.
1. DEUS
Sendo Deus o idealizador da família e o criador do
casamento, é fundamental que esse mesmo Deus tenha a primazia no casamento.
Salmos 127.1,2 diz: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores...”D. L. Moody comenta: “Construir uma casa e [guardá-la] não adianta nada, se Deus não for incluído nos planos e esforços do homem. Até mesmo o homem diligente que trabalha desde a manhã até tarde da noite não pode esperar ter sucesso sem as bênçãos e a sanção de Deus.”
Porque Deus
é necessário no casamento?
1. Porque Ele nos conhece por completo e somente ele
entende os desígnios do nosso coração (1 Sm 16.7; 1 Cr 28.9).
2. Porque Ele nos ajuda em qualquer situação (Salmos
37.3-5).
3. Porque Ele nos consola (João 14.16,17).
4. Porque Ele nos orienta para as melhores opções (Pv
16.1,9; 19.21).
5. Porque Ele realiza em nós, por meio de nós e para
nós muito mais do que aquilo que pedimos ou pensamos (Ef 3.20).
6. Porque com Ele somos mais do que vencedores (Rm
8.37).
2. AMOR
Já imaginaram se o casamento fosse algo apenas físico?
Ou apenas contratual? Infelizmente, isso já acontece, através dos contratos de
união estável.
A Bíblia orienta os cônjuges a basearem seus relacionamentos no amor. Existem 4 tipos de amor que o casal deve ter.
1. Amor Storge (Familiar). O amor que mantêm os laços
familiares (Rm 12.10).
2. Amor Philos (Filantropo). O amor que se baseia na
troca, no doar-se. É um perigo para o casamento (1 Co 7.3,5).
3. Amor Eros (Erótico). O erotismo é fundamental para
que haja “sexo prazeroso” e não apenas “procriador” (Ec 9.9). O Pastor Josué
Gonçalves esclarece: “O amor é erótico,
não pornótico. Deve ter erotismo, nunca pornografia”.
4. Amor Ágape (Incondicional). Amor que não depende de
condições anteriores favoráveis à tomada de qualquer atitude (Rm 5.8).
Amor Sacrificial
O Amor sacrificial é demonstrado na vida de Paulo
quando ele diz que fez de tudo para de alguma forma ganhar alguns (1 Co
9.19-23). O Amor sacrificial exige de nós a nossa disponibilidade em contribuir
para um relacionamento conjugal estável (Ct 1.12,13). Foi feito uma pesquisa
recentemente, onde ficou constatado que FUTEBOL e SEXO produzem o mesmo “EFEITO
ORGÁSMICO”. Muitos, durante as entrevistas negaram, mas estavam mostrando
justamente o contrário: a mulher afirmando que o período do futebol é sagrado,
elas não tinham acesso a eles. Que amor sacrificial será esse? A Bíblia nos
fala de um amor diferente (1 Co 13.1-8).
3. PERDÃO
O Perdão é o encobrimento da transgressão;
esquecimento do mal praticado por outro a nós. “O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à
baila, separa os maiores amigos” (Pv 17.9).
O Pastor Josué Gonçalves fala: “O perdão é amnésia do amor, a cura das memórias amargas e a faxina do coração”.
O perdão não é a coisa mais fácil do mundo, pois exige um retorno no caminho a dois. Sendo o orgulho e egoísmo uma qualidade inerente à natureza humana, torna-se difícil perdoar aqueles que nos maltratam.
Porque
devemos perdoar?
1. Porque precisamos desativar o mecanismo da
violência existente em nós (Gn 50.15-17; Mt 18.28-30).
2. Porque também precisamos reconhecer nossas imperfeições
(Fp 3.12,13)
3. Porque é condição necessária para recebermos o
perdão de Deus (Mt 6.14).
4. Porque somos sal e luz do mundo (Mt 5.13,16)
5. Porque existe a lei da semeadura e da colheita (Gl
6.9).
6. Porque é necessário jogar o lixo emocional fora (Pv
15.13,15).
7. Quando não perdoamos totalmente, estamos dando ao
Diabo uma oportunidade, uma condição legal, de ele nos aprisionar (2 Co 2.10).
4. SEXO
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher, e não se envergonhavam” (Gn 2.24,25).“Mas por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás, vos não tente pela vossa incontinência. Digo, porêm, isso como que por permissão e não por mandamento” (1 Co 7.2-6).
1. O desejo sexual foi “colocado” no homem por Deus,
pois através dele, a raça humana se procriaria (Gn 1.28) e gozaria a vida (Ec
9.9).
2. O sexo “santifica” o marido não cristão quando sua
esposa é cristã, e vice-versa (1 Co 7.14).
4. O sexo equilibrado (marital e periódico) no
casamento é uma recomendação, pois evita a busca do prazer na prostituição (1
Co 7.2).
5. O esposo, ou esposa, não deve defraudar (roubar,
proibir o ato) o cônjuge na área sexual (1 Co 7.3,5).
7. Quando Paulo afirma: “Digo, porêm, isso como que
por permissão e não por mandamento” (v. 6), ele deixa claro dois fatores na
relação sexo-oração: a) Mesmo durante um “jejum”, pode-se ter relações sexuais
e b) Deus permite que os cônjuges se “separem sexualmente” para o jejum e
oração.
É bem verdade que nenhum casamento está livre dos problemas da vida, dos obstáculos e acidentes de percurso, entretanto, com Deus em nossas vidas e cultivando o amor, liberando o perdão e satisfazendo-nos no plano sexual, Satanás não achará portas nem oportunidades para “tragar” os nossos casamentos, muito menos nossas famílias.
Que Deus nos ajude constantemente a buscarmos a perfeição e trilharmos pelo caminho da paz e da santidade com todos – principalmente com os da nossa casa – para que possamos ter Deus dentro dos nossos lares e O vermos face a face na eternidade. AMÉM!
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